Mineiros, os irmãos sertanejos Victor & Leo emplacam música tema de Céu, em A Favorita .
Valmir Moratelli
Os irmãos Victor e Leonardo Pimentel, de 33 e 32 anos, são os novos queridinhos da música sertaneja. O CD Borboletas, que os rapazes da cidade mineira de Abre Campo acabam de lançar, traz um hit que não pára de tocar nas rádios populares: a música “Tem que ser você”, tema de Céu, personagem de Deborah Secco na novela A Favorita. Em conversa com QUEM, Victor & Leo dizem no que eles diferem dos outros sertanejos.
QUEM: O que vocês têm de diferente?
VICTOR: Existe muita diferença, mas não no sentido de sermos melhores. Não fazemos música com o que está na moda, não seguimos tendências.
LEO: Buscamos cantar de forma diferente, com outras melodias e arranjos. Não fazemos imitações. Por isso temos nossa identidade.
QUEM: Assim como Zezé Di Camargo e Luciano, a vida de vocês também daria um filme?
V: A gente ainda tem muita coisa para viver. Nosso pai era bancário, vivíamos bem, mas passamos por dificuldades financeiras, uma fase difícil, quando decidimos ir morar em São Paulo, onde ninguém tinha ouvido falar da gente. Nós nos vimos tocando em casas noturnas que pagam muito mal.
L: Começamos a cantar em barzinhos em 1992. Tocamos violão desde pequenos, em churrascos de amigos, na pracinha da cidade. Passamos por momentos difíceis, mas não sofremos.
QUEM: Por que vocês não falam de traição nas suas músicas?
V: O tema romântico é o que está em nossas canções, tenho temperamento romântico. Transformo minhas vivências e minhas emoções em música.
L: Não fomos muito traídos, por isso que não temos letra sobre como é ser corno (risos). Nossa intenção é fazer com que as pessoas olhem para a frente, escolhemos falar de coisas positivas.
QUEM: As grandes cidades ainda têm preconceito com as músicas do interior?
V: O Brasil é um país com fortes diferenças culturais. Não é fácil para um artista ser aceito em todas as regiões. No Norte, há uma cultura muito típica, fechada. Assim como no Sul. É raro acontecer de um artista ser aceito em todas as regiões.
L: No início, as pessoas tinham preconceito com a nossa música, que era mais elaborada, de ritmos diferentes. Houve preconceito. Todo mundo queria ouvir as duplas das rádios e não nós.
Valmir Moratelli
Os irmãos Victor e Leonardo Pimentel, de 33 e 32 anos, são os novos queridinhos da música sertaneja. O CD Borboletas, que os rapazes da cidade mineira de Abre Campo acabam de lançar, traz um hit que não pára de tocar nas rádios populares: a música “Tem que ser você”, tema de Céu, personagem de Deborah Secco na novela A Favorita. Em conversa com QUEM, Victor & Leo dizem no que eles diferem dos outros sertanejos.
QUEM: O que vocês têm de diferente?
VICTOR: Existe muita diferença, mas não no sentido de sermos melhores. Não fazemos música com o que está na moda, não seguimos tendências.
LEO: Buscamos cantar de forma diferente, com outras melodias e arranjos. Não fazemos imitações. Por isso temos nossa identidade.
QUEM: Assim como Zezé Di Camargo e Luciano, a vida de vocês também daria um filme?
V: A gente ainda tem muita coisa para viver. Nosso pai era bancário, vivíamos bem, mas passamos por dificuldades financeiras, uma fase difícil, quando decidimos ir morar em São Paulo, onde ninguém tinha ouvido falar da gente. Nós nos vimos tocando em casas noturnas que pagam muito mal.
L: Começamos a cantar em barzinhos em 1992. Tocamos violão desde pequenos, em churrascos de amigos, na pracinha da cidade. Passamos por momentos difíceis, mas não sofremos.
QUEM: Por que vocês não falam de traição nas suas músicas?
V: O tema romântico é o que está em nossas canções, tenho temperamento romântico. Transformo minhas vivências e minhas emoções em música.
L: Não fomos muito traídos, por isso que não temos letra sobre como é ser corno (risos). Nossa intenção é fazer com que as pessoas olhem para a frente, escolhemos falar de coisas positivas.
QUEM: As grandes cidades ainda têm preconceito com as músicas do interior?
V: O Brasil é um país com fortes diferenças culturais. Não é fácil para um artista ser aceito em todas as regiões. No Norte, há uma cultura muito típica, fechada. Assim como no Sul. É raro acontecer de um artista ser aceito em todas as regiões.
L: No início, as pessoas tinham preconceito com a nossa música, que era mais elaborada, de ritmos diferentes. Houve preconceito. Todo mundo queria ouvir as duplas das rádios e não nós.
Fonte:Revista Quem
Matéria enviada por : Claudia Alves - Borboleta CE/PB
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