Estávamos no camarim, pouco antes do show. Aquecia-me ao violão e iniciei uma introdução que logo deu sequência inspirada à melodia, com corpo de canto, refrão e desfecho. Nem sempre as coisas acontecem assim, mas bastou que eu mostrasse a melodia ao Leo para que ele encaixasse a primeira frase da letra. Daí, em sucessivos complementos, trabalhamos numa letra simples, terna e romântica, e fomos para o palco com a música quase pronta. Após show e atendimento, já no hotel, trocamos sugestivas mensagens para resolvermos, ainda antes de dormir, um melhor acondicionamento da letra na melodia do refrão, sem que o sentido se perdesse. Ficamos, os dois, emocionados com a força romântica da canção que, também para ambos, tinha o título claro: O tempo não apaga.
Nenhum comentário:
Postar um comentário