Em entrevista exclusiva ao DIÁRIO

Em entrevista exclusiva ao DIÁRIO a dupla Victor e Leo falou sobre o recente sucesso, suas influências musicais e do maior problema enfrentado pela indústria fonográfica, a pirataria.

DIrock, blues, pop e música brasileira. Outros estilos regionais também como Almir Sather, Renato Teixeira, Zé Ramalho, Alceu Valença. São diversas influências, nos emocionamos independente de estilos.

DIÁRIO - E o lado compositor da dupla?

Victor - Várias canções do Cd são de nossa autoria. Minhas referências são as mesmas que as do Leo. Também tenho um gosto eclético, vou de Phil Collins a Pena Branca e Xavantinho, mas o que eu gosto mais no Brasil são os sons regionais, como o Leo falou, Almir Sather, Renato Teixeira, Marisa Monte, e também gosto de Blues, world music principalmente Phil Collins e James Taylor, entre outros artistas.

DIÁRIO - A música "Fada" é um sucesso, ela teve alguma inspiração em especial?

Leo - O sucesso costuma ser regionalizado, em Tocantins a música mais tocada era Lembranças de Amor. Fizemos show no Mato Grosso e a música mais tocada era Vida Boa. Em Goiás era Amigo Apaixonado. Aqui em Minas é Fada. Depende muito da região. Aqui já foi Amigo Apaixonado, agora é Fada. Independente da influência musical, o fator principal de que estamos fugindo são as imitações. Buscamos uma identidade, tanto o Victor na forma de compor, quanto nós dois na forma de cantar. Sempre buscamos personalidade musical.

DIÁRIO - Estima-se que foram vendidos mais de dois milhões de CDs e DVDs piratas de vocês? O que vocês pensam sobre isso?

Victor - Quando as rádios começaram a tocar nossas músicas, nós não tínhamos nenhum esquema de distribuição em lojas. As pessoas procuravam e não encontravam. A opção que tinha era gravar de amigo ou piratear. Foi isso que aconteceu. Na realidade esses mais de dois milhões de cópias piratas são resultado disso. Depois a Sony teve interesse na parceria e relançaram o Cd e o Dvd. Tivemos que relançar o Cd acústico e gravar o Dvd ao vivo em Uberlândia.

extraido do site:
Diario de Manhuacu

Por: Claúdia Alves - CE ÁRIO - Vocês esperavam um sucesso tão avassalador como este?

Victor - A gente fez um trabalho passo a passo durante esses 16 anos de carreira. Viemos degrau por degrau pulando fases de uma forma bem madura, com o pé no chão. Passamos por várias inexperiências que viraram experiências. Depois aprendemos que sucesso não é uma coisa que se faz, e sim uma coisa que se aprende a enxergar. Depois que aprendemos a enxergar, concluímos que poderiam ter poucas pessoas nos ouvindo, mas se elas se emocionassem já era sucesso pra gente. Então nós nos descomprometemos com essa palavra sucesso e continuamos fazendo o trabalho. É o que a gente faz hoje. Nós não consideramos o nosso sucesso uma coisa grande ou uma coisa pequena, apenas uma continuidade do nosso trabalho.

DIÁRIO - Houve alguma dupla em especial que os inspirou?

Leo - Na verdade não. Eu e Victor fomos criados na zona rural. Então tudo tinha haver com música sertaneja. Crescemos ouvindo o sertanejo de raiz. Nossos pais e nossos avós ouviam Sérgio Reis, Chitãozinho e Xororó, Trio Parada Dura, Milionário e José Rico. Começamos ouvindo essas músicas, mas temos influências gerais não só do sertanejo. Ouvimos músicas internacionais,

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