“Sou totalmente pé vermelho”, brinca Paula Fernandes, valendo-se de expressão usada para definir quem gosta da roça e, especialmente, de terra que tem minério no solo. Nascida em Sete Lagoas, criada “na margem da Serra do Cipó”, é dona de voz impressionante, que é colocada, metódica e deliberadamente, a serviço da cultura sertaneja. Mais: a moça é uma das poucas compositoras brasileiras dedicadas ao gênero. O talento e beleza da garota estão em doses fartas no CD Pássaro de fogo. É pop-rural. Sertanejo com jeitão de MPB, com doses de rock/folk e atmosfera new age. São 14 canções com assinatura dela, sozinha ou com parceiros como Victor Chaves (da dupla Victor e Léo) e Marcus Vianna. Almir Sater e a dupla César Menotti e Fabiano participam como convidados especiais. É o primeiro disco por grande gravadora, a Universal Music, de artista com carreira de respeito no circuito independente.
Só não dá para afirmar que com Pássaro de fogo nasce uma estrela, porque Paula Fernandes, apesar de ter apenas 25 anos, é veterana. Pássaro de fogo é o quinto trabalho e o quarto CD, já que Paula começou a cantar com 8 anos e, aos 10, já atuava profissionalmente, lançando à época disco de vinil. Aos 12, se mudou com a família para São Paulo, atrás do sonho de se tornar cantora sertaneja. Viajou pelo Brasil com grupo de rodeios durante cinco anos, cantando inclusive a Ave Maria que abre as competições. Inspirada no sucesso da novela Ana Raio e Zé Trovão, lançou o CD Voarei. Muitos obstáculos no caminho fizeram com que, aos 18 anos, desistisse da carreira artística e voltasse para Minas Gerais. Faz curso de geografia e, paralelamente, tocava e cantava em barzinhos.
Uma apresentação na TV, no programa Brasil das Gerais, no qual cantou Meu eu em você, gravada por Victor e Léo (e também por Bruno e Marrone) chamou a atenção de Marcus Vianna, que a apresentou ao diretor de televisão Jayme Monjardim. O resultado foi Ave Maria natureza, versão de composição de Schubert, que fez parte da trilha da novela América. Veio o terceiro CD, Canções do vento Sul, com participação do grupo Sagrado Coração da Terra e de Sérgio Reis. “É a mais bela voz que ouvi nos últimos 10 anos”, afirmou o cantor na época. Em 2006, surgiu Dust in the wind, com repertório internacional de impressionantes versões de Angel, de Sarah MacLachlan; The boxer, de Paul Simon; e Dust in the wind, do Kansas. A última acabou na trilha da novela Páginas da vida.
Paula Fernandes, com prudência, ao falar de Pássaro de fogo, avisa que é sertaneja de coração. “É a minha verdade. Nem tento inventar nada além disso, pois não conseguiria manter”, afirma. Ela conta que é apaixonada por natureza, bichos, a vida e o cotidiano dos peões. Depois frisa a atuação como compositora, explicando que as canções surgem espontaneamente, ao longo do tempo. “São melodias que aparecem na cabeça. Imediatamente escrevo e gravo para não esquecer”, conta. Não esconde que tem orgulho de estar lançando disco autoral, “o que é raro entre cantoras do gênero”. Espera, com o CD, contribuir para que surjam novas compositoras.
A força da arte de Paula Fernandes (e também de sua beleza) foi celebrada em poema do jornalista Maurício Santini, que, musicado, virou letra de Jeito do mato, agora na trilha de Paraíso. Avisando que é virginiana (entenda-se: metódica, organizada, batalhadora e com objetivos claros), conta que participou de tudo no disco Pássaro de fogo: “Cantei, toquei, compus, fiz arranjos, falei o que queria e o que não queria”. Gostou tanto que não esconde o projeto de atuar como produtora. A discografia é definida de forma original: “Nós somos repletos de cores. Cada disco tem uma cor, representa um momento do meu universo como cantora e compositora”, explica. Duas músicas inéditas (Apenas flor e Nem pensar) foram destinadas à venda digital. O endereço do site da artista é: www.paulafernandes.com.br. Leia a seguir trechos da entrevista de Paula Fernandes.
Disco
“O que faço é versão feminina da canção sertaneja, que ganha um toque especial pelo modo diferente de a mulher se colocar no mundo. Sei que as mulheres vão se identificar com o mundo brejeiro, romântico, falando do que esperamos dos homens”
Autorretrato
“Gosto de música rural, nasci e cresci nesse ambiente, ouvi Tião Carreiro e Pardinho quando era criança e adoro moda de viola. Não sou um produto fabricado. Amo a natureza, os bichos, a vida, o brejeiro. Não escolhi, fui escolhida pela música. É profissão como qualquer outra, a diferença vem de ser atividade envolvida em magia”
Cantor e cantora
“Almir Sater. Me emociona, é um ídolo, foi um prazer gravar com ele. Ele é muito original no que faz. Ouvi muito Roberta Miranda, que tem um grave maravilhoso. Hoje ouço Ana Carolina. Acho bonito vozes contralto. Mas o importante é um timbre bonito”
Compositor
“Tião Carreiro e Pardinho. Têm canções bonitas e tocam muito. Também admiro meu parceiro Victor Chaves. A caixa de onde vêm as canções, no nosso caso, é a mesma. E, fazendo trilhas, Marcus Vianna. É impressionante a sensibilidade dele”
Uma ambição
“Realizar meus sonhos como ser humano, usar de forma positiva o dom que Deus me deu. O objetivo da vida é ser feliz, independentemente de onde se mora ou do que se tem. Ser, simplesmente, sem vergonha de ser o que se é, é mais importante do que ter”
Sertanejo
“É a minha essência. Quando verdadeiro, tem letras incríveis, que falam do dia a dia do peão, da realidade das pessoas, das fantasias e, de forma impecável, da natureza”
Assista ao clipe da música Pássaro de fogo
Só não dá para afirmar que com Pássaro de fogo nasce uma estrela, porque Paula Fernandes, apesar de ter apenas 25 anos, é veterana. Pássaro de fogo é o quinto trabalho e o quarto CD, já que Paula começou a cantar com 8 anos e, aos 10, já atuava profissionalmente, lançando à época disco de vinil. Aos 12, se mudou com a família para São Paulo, atrás do sonho de se tornar cantora sertaneja. Viajou pelo Brasil com grupo de rodeios durante cinco anos, cantando inclusive a Ave Maria que abre as competições. Inspirada no sucesso da novela Ana Raio e Zé Trovão, lançou o CD Voarei. Muitos obstáculos no caminho fizeram com que, aos 18 anos, desistisse da carreira artística e voltasse para Minas Gerais. Faz curso de geografia e, paralelamente, tocava e cantava em barzinhos.
Uma apresentação na TV, no programa Brasil das Gerais, no qual cantou Meu eu em você, gravada por Victor e Léo (e também por Bruno e Marrone) chamou a atenção de Marcus Vianna, que a apresentou ao diretor de televisão Jayme Monjardim. O resultado foi Ave Maria natureza, versão de composição de Schubert, que fez parte da trilha da novela América. Veio o terceiro CD, Canções do vento Sul, com participação do grupo Sagrado Coração da Terra e de Sérgio Reis. “É a mais bela voz que ouvi nos últimos 10 anos”, afirmou o cantor na época. Em 2006, surgiu Dust in the wind, com repertório internacional de impressionantes versões de Angel, de Sarah MacLachlan; The boxer, de Paul Simon; e Dust in the wind, do Kansas. A última acabou na trilha da novela Páginas da vida.
Paula Fernandes, com prudência, ao falar de Pássaro de fogo, avisa que é sertaneja de coração. “É a minha verdade. Nem tento inventar nada além disso, pois não conseguiria manter”, afirma. Ela conta que é apaixonada por natureza, bichos, a vida e o cotidiano dos peões. Depois frisa a atuação como compositora, explicando que as canções surgem espontaneamente, ao longo do tempo. “São melodias que aparecem na cabeça. Imediatamente escrevo e gravo para não esquecer”, conta. Não esconde que tem orgulho de estar lançando disco autoral, “o que é raro entre cantoras do gênero”. Espera, com o CD, contribuir para que surjam novas compositoras.
A força da arte de Paula Fernandes (e também de sua beleza) foi celebrada em poema do jornalista Maurício Santini, que, musicado, virou letra de Jeito do mato, agora na trilha de Paraíso. Avisando que é virginiana (entenda-se: metódica, organizada, batalhadora e com objetivos claros), conta que participou de tudo no disco Pássaro de fogo: “Cantei, toquei, compus, fiz arranjos, falei o que queria e o que não queria”. Gostou tanto que não esconde o projeto de atuar como produtora. A discografia é definida de forma original: “Nós somos repletos de cores. Cada disco tem uma cor, representa um momento do meu universo como cantora e compositora”, explica. Duas músicas inéditas (Apenas flor e Nem pensar) foram destinadas à venda digital. O endereço do site da artista é: www.paulafernandes.com.br. Leia a seguir trechos da entrevista de Paula Fernandes.
Disco
“O que faço é versão feminina da canção sertaneja, que ganha um toque especial pelo modo diferente de a mulher se colocar no mundo. Sei que as mulheres vão se identificar com o mundo brejeiro, romântico, falando do que esperamos dos homens”
Autorretrato
“Gosto de música rural, nasci e cresci nesse ambiente, ouvi Tião Carreiro e Pardinho quando era criança e adoro moda de viola. Não sou um produto fabricado. Amo a natureza, os bichos, a vida, o brejeiro. Não escolhi, fui escolhida pela música. É profissão como qualquer outra, a diferença vem de ser atividade envolvida em magia”
Cantor e cantora
“Almir Sater. Me emociona, é um ídolo, foi um prazer gravar com ele. Ele é muito original no que faz. Ouvi muito Roberta Miranda, que tem um grave maravilhoso. Hoje ouço Ana Carolina. Acho bonito vozes contralto. Mas o importante é um timbre bonito”
Compositor
“Tião Carreiro e Pardinho. Têm canções bonitas e tocam muito. Também admiro meu parceiro Victor Chaves. A caixa de onde vêm as canções, no nosso caso, é a mesma. E, fazendo trilhas, Marcus Vianna. É impressionante a sensibilidade dele”
Uma ambição
“Realizar meus sonhos como ser humano, usar de forma positiva o dom que Deus me deu. O objetivo da vida é ser feliz, independentemente de onde se mora ou do que se tem. Ser, simplesmente, sem vergonha de ser o que se é, é mais importante do que ter”
Sertanejo
“É a minha essência. Quando verdadeiro, tem letras incríveis, que falam do dia a dia do peão, da realidade das pessoas, das fantasias e, de forma impecável, da natureza”
Assista ao clipe da música Pássaro de fogo
4 comentários:
Ola! Gostaria de saber porque a cantora Paula Fernandes nunca apareceu na televisão com tantas musicas lindas! E se apareceu não tem nenhum registro na Internet pois ja fussei no youtube, no site da Globo e nao encontrei nada!!! Virei sua fã e tenho uma critica a fazer sobre o site oficial dela, pq não tem o roteiro dos seus shows, onde ela vai estar!!! Beijos, Cynthia! Ah, jah encomendei o Cd Passaro de fogo!
Sou fã de Victor e Leo
Gosto do nome Victor
Pois os dois homens importantes e muito amados na minha vida chamam-se respectivamente Victor
Meu pai e meu filho
Saulo Victor
e Marcos Vitor
É um nome forte, mais sem deixar de lado a sensibilidade e a pureza
te amo Victor Chaves
Você é um poeta
E você também Leo mora no meu coração
Desejo a vocês dois todas graças de Deus
Para que o mundo de vocês seja repleto de alegrias.............
Mil Beijos
A Paula Fernandes é a minha mais nova "Ídolo"
A música jeito de mato que esta na novela global me fez conhecer o trabalho dessa mineira maravilhosa com tantas outras do meio artístico com Ana Carolina, Clara Nunes
È minas mostrando sua força
Por isso tenho orgulho de ser mineira
Sô
Beijão
Uai
mamaepapy@hotmail.com
Gostaria de saber porque que Paula Fernandes ainda não apareceu na midia ela é maravilhosa
tem razão de estar compondo com Victor Chaves,
ela é tão especial quanto o Victor e Leo
........
beijim
Paula Fernandes é um encanto! Vc escuta uma vez e se apaixona! É muita sensibilidade, passa muita verdade o que ela canta. Eitá minerinha talentosa sô rsrsrs.
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