R7 | "Se chamarem a gente pra guerra, a gente vai de canivete", diz Victor sobre participação em TV


Quer coisa mais VIP do que ser convidado por Chitãozinho e Xororó para participar de um programa especial de Natal, sob o comando deles, com a música sertaneja como referência? E mais: fazer as gravações na chácara do Chitão no interior de São Paulo? 
Pois os bonitões Victor e Leo tiveram esse privilégio. Eles contam que aceitaram o convite imediatamente.
— Quando o Xororó me ligou, ele disse: cara, vamos fazer um som na fazenda? Vai ter futebol, não sei se você joga. E eu disse: não jogo e nem quero atrapalhar ninguém. O time em que entrar certamente será derrotado (risos). Eu jogo pôquer de vez em quando e jogo isca na água, gosto de pescar. É um dos meus esportes prediletos. De vez em quando sai algum da água mas ele volta porque eu devolvo. 
As gravações rolaram do jeito mais natural possível. Enquanto todos os artistas almoçavam, passavam o som e até batiam um papo, a produção do programa captava todos os momentos para mostrar a amizade que rola nos bastidores. Sobre isso, Leo comentou:
— Eu acho bacana rolar desse jeito. Tem alguns programas em que é preciso parar tudo para você gravar, aí você fica um pouco tenso. E aqui não, aqui você tá batendo papo, tudo bem tranquilo e solto. Acho bom, acho um formato diferente e acho mais tranquilo para o artista. É uma grande ideia. 
O cantor e compositor Renato Teixeira também esteve na gravação. Victor e Leo foram companhia constante do músico no dia - e citaram Teixeira como referência musical. 
— A gente tem um monte de influência. A gente sempre cita isso, da música regional folclórica, de raíz, partindo de Renato Teixeira, Almir Sater, Sérgio Reis, toda essa galera, até Chitãozinho & Xororó, Milionário & José Rico. E aí depois a gente começou a ouvir Neil Young, James Taylor e foi misturando tudo e virou um folk muito nosso. Quem classificou bem a nossa música pela primeira vez foi o próprio Renato Teixeira. Ele disse: no Brasil ninguém sabe o que é isso, então não vão saber o que são vocês. Mas acho que o que importa é a música, a gente faz a música e pronto. Se a gente se mistura com quer que seja, então está tudo bem. Eu acho que essa diversidade é positiva em qualquer lugar. Além da música, do churrasco e do futebol, o encontro na chácara do Chitãozinho rendeu boas risadas durante a revelação de um amigo secreto. Muito à vontade, Victor contou porque fez questão de participar da brincadeira com Chitãozinho e Xororó.
— Qualquer gravação para a gente acontece assim, a gente tenta ficar espontâneo, mas desse tipo nunca aconteceu. As vezes você não se ambienta e não tem muita coisa a ver com aquilo ali e aí acaba não dando certo. Mas eles são os caras que a gente admira e que conseguem isso. Se eles chamarem a gente pra guerra a gente vai de canivete.
Sabia que Victor e Leo são bem próximos do Lucas da Banda Fresno? Leo comenta:
— Acho que até mesmo artistas que não são do seguimento sertanejo, podem cantar [sertanejo]. Isso está mais universalizado e isso é super saudável. Cada um vai fazer o que sente e a mistura é boa.
Sobre o programa Domingo da Gente, Leo revela a satisfação de poder conversar com o público da Record.
— Independente de ser sertanejo ou não, eu acho que é um tipo de programa que fala diretamente com a família. Aqui tem pai, filho, mãe, essa coisa descontraída de estar no campo, na fazenda, de estar batendo papo, isso tudo está dentro desse esquema de família.
A música sertaneja conversa muito com esse estilo, porque é uma cultura brasileira forte e tem tudo a ver com família. 
O programa será transmitido neste domingo (22) pela Rede Record, a partir das 11h. 

Foto: Antonio Chahestian

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