Os irmãos Victor e Leo Chaves acabaram ganhando milhões de fãs, chamando a atenção da multinacional Sony que os convidou para cantar o espanhol.Fusão da música regional brasileira com o pop, folk e romance foi fundamental para chamar a atenção da marca que lançou o álbum "Nadaes Normal", cuja simples homônimo, foi selecionada como uma carta de apresentação para o público hispânico.
"Nada es Normal"é o nome deste trabalho não por acaso. No Brasil cantando na noite em bares. Crescendo, crescendo lentamente, mas desconhecidos", disse Victor Chaves, em Miami, para sua primeira visita promocional ao E.U.A..
A fama veio com seu terceiro independente "Ao vivo" (2005), que os leva a lugares que irmãos criados em Abre Camos, em Minas Gerais, nunca tinham visitado.
Foi graças às empresas de radiodifusão que se tornou conhecido como eles começaram a pedir para o seu disco original porque ela só tinha cópias piratas.
"Foi inacreditável e não normais", acrescenta o compositor Victor.
Dada a boa recepção de rádio, os irmãos gravaram o show "Ao vivo em Uberlândia", para 30.000 pessoas. E os CDs e DVDs obtiveram primeiro lugar em vendas e, conseqüentemente, milhões de brasileiros como fãs.
Ambos confessaram a sua surpresa quando eles foram chamados pela Sony. "Ficamos com um pouco de medo, mas eles disseram para não perdermos a oportunidade de partilhar nossas letras, música e interpretação.
Tanto é assim que começaram a ter aulas intensivas de espanhol.
Com a ajuda do famoso produtor mexicano Aureo Baqueiro e compositor Leonel García (Sin Bandera), a tradução das letras. Assim começou seu primeiro álbum em espanhol que contém dez canções.
O primeiro single "Nada es Normal", que é ouvida em estações de rádio em todo os E.U A e Porto Rico, foi descrita por Leo, como uma canção"muito romântica e muito forte" simples, só com violão e voz.
"Ela mostra o que somos", disse ele.
"Recuerdos de Amor", "Amigo Apassionado ", "Mariposas" e "Sabias" e outras canções estão reunidas no álbum que foi posto à venda na semana passada.
Apesar de reconhecer que era difícil de interpretar as canções com honestidade, e que um novo idioma poderia alcançar "queríamos mostrar a emoção na voz; depois que você fecha os olhos pra cantar, fazer as pessoas entenderem o que queremos dizer", disse Leo, de 31 anos.
A sensibilidade musical dos irmãos foi influenciada pelo seu avô Antonio Chaves, que preencheram com novos sons.
"Nosso avô era uma grande influência, não só como artistas. Ouvi músicas que tocou-nos hoje", disse Leo.
Há 12 anos, Victor começou a jtocar um violão, que ele encontrou um dia na casa.
"Eu fui para uma turma e em quatro ou cinco aulas e eu estava tocando. E o meu professor disse, já tocava?" Victor recorda que o professor não acreditava que ele conhecia a técnica.
Então, preferiu ser ele próprio, enquanto conduzindo seus pensamentos em palavras que ele faz 17 anos a seu irmão Leo.
Compreendido que tinham algo especial começou a viagem como dupla.
"Pouco a pouco, tanto no violão e cantando, organizando, produzindo e compondo" resultou em um estilo muito próprio, disse.
"Criamos um estilo musical muito próprio. As pessoas no Brasil, não sabem dizer qual o estilo. Mas é intuitivo, é música popular que passa de um estilo romântico para um que é muito forte" terminou Victor.
Fonte: AOL Latino
Cláudia Alves
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